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Dificuldades na implementação dos processos
Dificuldades na implementação dos processos

Segundo o estudo feito por NIAZI, WILSON e ZOWGHI (2003), as empresas não atenção suficiente ou até mesmo ignoram muita parte da literatura disponível sobre as etapas da implementação da melhoria de processo de software, as dificuldades encontradas são as limitações dos recursos humanos, a falta de um canal ágil para comunicação, os recursos financeiros que para muitas empresas é complicado disponibilizar do valor para obtenção da certificação, a falta de comprometimento da gerencia e do pessoal da operação, a falta de comunicação dos envolvidos trazendo mau entendidos, a falta de treinamento e treinamento inadequado ou insuficiente, a resistência a mudanças, falta de apoio ferramental e rotatividade pessoal.

De acordo com a pesquisa feita por ROCHA, MONTONI e SANTOS (2005), os fatores de sucesso para implementação dos modelos MPS.BR e CMMI foram a relação entre o cliente e empresa, o retorno do investimento, o alinhamento dos processos com as estratégias de negócio da empresa, a competência da equipe da empresa, os recursos disponíveis na empresa, o acompanhamento dos processos implantados, o treinamento adequado, as estratégias de implementação, o apoio ferramental, a motivação das pessoas, o comprometimento da empresa e das pessoas envolvidas no projeto. As dificuldades encontradas durante o processo de implementação são as mesmas destacadas na pesquisa de NIAZI, WILSON e ZOWGHI (2003).

Com base no estudo de caso feito por CORRÊA, et., al. (2005), foram destacadas algumas dificuldades na implementação do CMMI, a quebra de paradigma para a importância da melhoria dos processos, institucionalização de um novo processo e a aceitação de PPQA em todos os projetos. As facilidades encontradas durante o processo foram a equipe da qualidade bem formada, as ferramentas da qualidade já implantadas para o SGQ, a estrutura da documentação definida, o mapeamento do processo existente e a facilidade para implementar PPQA e MA e algumas práticas genéricas. Os pontos fortes destacados foram o apoio da alta administração, as ferramentas de gestão e qualidade, o envolvimento de toda a equipe da fábrica e as técnicas de disseminação. Com tudo os benefícios alcançados foram satisfatórios, contendo a definição clara e objetiva dos papéis dentro da organização, houve a obtenção de padronização de artefatos e processos, a satisfação do cliente, aumento da confiança no processo tanto pela equipe como pelo cliente e o aumento da motivação profissional.

Segundo o estudo feito por WEBER et. al., (2006), sobre a implementação do MPS.BR nível G, constatou um fator crítico de sucesso que foi o envolvimento da equipe que se mostrou capaz de se comprometer, ajudando na criação e no aprimoramento do modelo MPS, isso obteve um grande valor e impacto tecnológico. Com isso as melhorias obtidas foram a uniformidade do trabalho, permitir um melhor gerenciamento dos requisitos, as mudanças na cultura organizacional foram aceitas, houve maior organização dos processos e projetos, melhor adequação dos prazos estipulados para os projetos, melhorias nas relações entre os clientes e a empresa. Também houve algumas dificuldades relacionadas a implementação, como a falha de comunicação entre os colaboradores da empresa, houve dificuldade para adaptação à cultura organizacional e a falta de consenso em relação ao estabelecimento do melhor processo.

Com base no estudo de caso feito por QUINTELLA, ROCHA (2006), as organizações empregaram o método estruturado para o desenvolvimento dos produtos. Seu foco é torna-se mais completo, abrangente e potente para alavancar os resultados de mercado e financeiros. Com isso partes importantes para esse processo foram destacadas como problemas, soluções e fatores críticos, a integração e a colaboração das pessoas envolvidas no projeto são de grande importância para o desenvolvimento do produto, a verificação dos componentes, processos e produto final, a validação do atendimento dos requisitos, que para este caso não é um fator satisfatório, ou seja, estes são um dos principais problemas do desenvolvimento do produto destacado nesta pesquisa.

Um fator importante para a continuidade do processo seria ampliação dos pesquisadores e a avaliação dos resultados, que passa a ser mais do que os métodos e técnicas já utilizadas no estudo realizado.

Com base no estudo de caso feito por PASSOS (2007), foram destacados alguns benefícios após a implementação do modelo CMMI, a escala e a visibilidade da capacidade atual e potencial do processo de produção, obtenção de maior previsibilidade de planejamento e metrificação baseados na análise histórica da empresa, aumento da produtividade com mais qualidade através do reuso do conhecimento e das soluções, aumento da comunicação e desenvolvimento da equipe, aumento da competitividade da empresa, estruturação para aumentar o volume da produção, dentre outros. A Braxis se tornou uma das empresas que atingiu o nível 5 de maturidade do CMMI.

Segundo o estudo de caso feito por RODRIGUES, KIRNER (2010), uma grande dificuldade para as organizações conseguirem a certificação de qualidade de software do CMMI é devido ao alto custo. Os benefícios citados no artigo referem-se à melhoria na distribuição de todas as atividades, melhoria na alocação dos recursos, ao aumento da produtividade, melhoria na organização e controle dos projetos, melhoria na precisão no cumprimento de prazos e custos, no comprometimento da alta gerência em relação ao projeto, melhoria da consultoria prestada externamente, a disponibilidade de recursos humanos, cultura organizacional e ao apoio ferramental disponibilizado.







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